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Mandrágora

O espetáculo teatral, Mandrágora  é uma  comédia  de  Maquiavel, que se passa na Florença de 1504. Calímaco homem de trinta anos, está de volta a Florença, depois de ter passado muito tempo vivendo e estudando em Paris. Seu maior objetivo é conhecer mais de perto Lucrécia, que todos dizem ser a mulher mais bela do mundo, esposa de messer Nícia, um velho e rico advogado. Sendo esta virtuosíssima e vigiada, o acesso de Calímaco ao objeto amado fica remoto. Mas nem  tudo está perdido pois a esperança de sua paixão está em um problema do casal: sofrem  profundamente pelo fato de não terem filhos, o que todos comentam, não tendo até agora nem um médico resolvido  a questão  deste lastimável fato.

A partir dessas informações tece-se a intriga, Calímaco ajudado por um amigo, Ligúrio, um parasita, e com a cumplicidade de um religioso sem escrúpulos, Frei Timóteo, consegue alcançar o seu objetivo, seduzir Lucrécia. Ligúrio apresenta Calímaco a messer Nícia como um grande especialista francês, que descobriu virtudes de fertilidade numa raiz a Mandrágora com a qual conseguiu fazer uma poção infalível. Não fora por ela, diz Ligúrio, a rainha da França seria estéril, e assim uma inumerável quantidade de princesas daquele País. A  Mandrágora é uma comédia que desmoraliza totalmente a virtude.

TEXTO: Nicolau Maquiavel

DIREÇÃO: Nilton Filho

PERSONAGENS:

Calímaco – Hyro Mattos

Ligúrio – Carlos Paixão

Messer Nícia – Nilton Filho

Frei Timóteo – Paulo Oliveira

Sóstrata – Regina Machado

Lucrécia – Cláudia Severo

Criado – Airton Fabro

Músico – Thomas Mann

ADAPTAÇÃO: Nilton Filho e Zoraide Pereira

Opiniões

Corrosivos e geniais, e separados no tempo e no espaço por quase um século, o florentino Maquiavel e o parisiense Molière começam a se encontrar agora aqui, em Porto Alegre, a cada final de semana. Não terão convivência simultânea mas é só um sair de cena, depois das vesperais de AS ARTIMANHAS DE SGANARELLO para o outro ocupar a caixa mágica do palco com esse eterno MANDRÁGORA. Tal aproximação entre os dois paradigmas do teatro ocidental é obra de Nilton Filho e da Cia de Teatro Construção e significa a permanência na proposta de coerente escolha dramaturgica até então calcada em respeitáveis nomes nacionais. Nessa nova fase permanece o humor esse poderoso catalisador de emoções. Quem acompanha o grupo nem se surpreende: de atos nobres e esperança é feita a luta humana. Mas também é ela feita de artimanhas e conveniências. Tal boa mistura, que constrói a própria vida, vira espetáculo que convida a beber a poção de mandrágora e os remédios impossíveis do médico à força, brindando ao ato maior de brincar com alegria.
Maristela Bairros Schmidt
Mandrágora, é uma das mais importantes comédias clássicas italianas, vejo-a não só importante, como um alerta a todos nós, que após a passagem de quatro séculos, ainda somos egoístas e nos movemos apenas pelo ouro que podemos ostentar, deixando as nossas virtudes e qualidades espirituais, valerem apenas algumas moedas… Será que estamos no rumo certo?
Nilton Filho.

Conheça detalhes no espetáculo: PASTA MANDRAGORA

Veja as fotos:

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